O Google começou a disponibilizar nesta terça-feira (07/10) a ferramenta de inteligência artificial Opal para usuários brasileiros. Até então restrito aos Estados Unidos desde julho, o serviço passa a operar em mais 14 nações simultaneamente.
Desenvolvido no Google Labs, o Opal permite criar pequenos aplicativos a partir de instruções em linguagem natural. O sistema recorre à infraestrutura da companhia — incluindo Gemini e APIs do Android — e apresenta um editor visual voltado a pessoas sem experiência em programação.
Como funciona
O usuário descreve a função desejada, e a IA gera um fluxo de trabalho composto por blocos, cada um representando etapas como coleta de dados, geração de texto ou exibição de imagens. Esses blocos podem ser ajustados individualmente, garantindo mais controle sobre o resultado final. Quando concluído, o miniapp pode ser publicado na web e compartilhado por link.
O Opal também reúne uma galeria com projetos de outros criadores e do próprio Google. A opção remixar permite copiar e editar esses trabalhos, seguindo a lógica colaborativa de redes sociais.
Novas funcionalidades
A expansão chegou acompanhada de duas melhorias. A primeira é uma ferramenta de depuração visual que executa o aplicativo passo a passo dentro do editor, destacando o bloco onde ocorreram falhas. A segunda envolve otimizações de desempenho: fluxos mais complexos agora podem rodar tarefas em paralelo, reduzindo o tempo de criação.
Imagem: reprodução
Países contemplados
Além do Brasil, o Opal foi liberado em mercados como Canadá, Índia, Japão, Coreia do Sul, Argentina e Colômbia, entre outros. De acordo com o Google, a decisão de ampliar o acesso foi motivada pela “complexidade e criatividade” dos projetos desenvolvidos na fase inicial de testes.
Com informações de Tecnoblog