A adoção de sistemas de iluminação em frigoríficos deve seguir critérios técnicos definidos pela Norma Regulamentadora 36 (NR36), que estabelece procedimentos para controle de riscos no abate e processamento de carnes. Segundo engenheiros da Luter LED, o projeto luminotécnico precisa ser elaborado por profissionais especializados, garantindo níveis adequados de luz e segurança sanitária.
Temperatura de cor
Para áreas de manipulação de alimentos, a recomendação é utilizar luminárias LED com temperatura de cor fria entre 5.300 K e 6.500 K. Essa faixa estimula estados de alerta, atenção e foco, considerados essenciais para operações que exigem precisão e controle de qualidade.
Índice de proteção
Equipamentos instalados em câmaras frias e demais setores sujeitos à umidade ou partículas devem apresentar índice de proteção elevado. O padrão IP69K, por exemplo, indica total vedação contra poeira e resistência a jatos de água em alta pressão e temperatura, requisito fundamental para ambientes refrigerados e processos de higienização constantes.
Projetos profissionalizados
O desenvolvimento de projetos luminotécnicos envolve a definição de iluminância, temperatura de cor e grau de proteção de cada luminária. A Luter LED destaca que esses parâmetros impactam diretamente a produtividade, a eficiência energética e a conformidade com normas sanitárias.
De acordo com a empresa, luminárias específicas para baixas temperaturas contam com isolamento térmico e componentes capazes de operar em ambientes negativos, preservando a integridade dos alimentos estocados e facilitando inspeções de qualidade.
Imagem: Internet
A NR36, publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, foi revisada em 2021 após consulta pública e segue como referência para empresas de abate e processamento de carne em todo o país.
Com informações de Luter LED
