O Google confirmou que, a partir de outubro de 2026, o navegador Chrome passará a tentar carregar todas as páginas da web usando o protocolo HTTPS por padrão. A mudança virá com o lançamento do Chrome 154 e pretende elevar o nível de segurança na navegação ao impedir interceptações e alterações de conteúdo.
A configuração “Sempre usar conexões seguras” foi introduzida em 2022 como opção manual. Desde então, a empresa vem testando sua ativação automática em grupos limitados de usuários. Com a nova etapa, o recurso deixará de ser opcional e passará a valer para todo o público.
Quando um site não oferecer HTTPS, o Chrome exibirá um aviso de segurança e solicitará confirmação explícita do usuário para continuar. Segundo o Google, mais de 95% dos domínios já utilizam criptografia e, nos testes internos, alertas de conexão insegura apareceram em menos de 3% das visitas. A expectativa é que esse percentual diminua ainda mais após a adoção completa.
A companhia afirma que o uso de HTTP expõe internautas a riscos como sequestro de sessão, inserção de recursos maliciosos, disseminação de malware e ataques de engenharia social. Para auxiliar na migração, o Google introduzirá uma nova permissão de acesso à rede local, destinada a sites que ainda servem conteúdo misto, facilitando a transição para um ambiente totalmente criptografado.
Antes da adoção global, o Chrome 147, previsto para abril de 2026, ativará a configuração por padrão para quem utiliza o modo Enhanced Safe Browsing. Quem preferir poderá desabilitar o recurso nas preferências do navegador, removendo os avisos em sites que continuam no protocolo HTTP.
Imagem: padrão sites públicos a partir de
O Google afirma já ter contatado proprietários de páginas que permanecem em HTTP e espera concluir a migração ao longo de 2025.
Com informações de SegInfo
