O Disney+ inicia em outubro de 2025 uma nova fase no Brasil. O serviço lançará oficialmente a marca Hulu no dia 8, substituindo o Star, e passará a transmitir The Voice Brasil em parceria inédita com o SBT. A meta é transformar a plataforma em destino diário de entretenimento e disputar a liderança atualmente ocupada pela Netflix.
Estratégia de crescimento
Segundo pesquisa da Nexus divulgada em agosto, a Netflix detém 59% do mercado de streaming no país. Em seguida aparecem Prime Video (33%), Globoplay (26%) e HBO Max (22%). Empatado com a HBO Max, o Disney+ pretende avançar por meio de três frentes: conteúdo ao vivo, produções regionais e catálogo diversificado.
Danilo Campos, diretor de Marketing do Disney+, ESPN, streaming e TV na The Walt Disney Company Brasil, explica que o modelo híbrido adotado em The Voice Brasil simboliza a nova abordagem da empresa. Os episódios serão exibidos simultaneamente na TV aberta e no streaming, seguidos por 20 minutos extras exclusivos na plataforma.
Modelo híbrido
A parceria com o SBT busca ampliar engajamento semanal. Após a transmissão na TV, cada programa ficará disponível sob demanda, mantendo o interesse do público até o episódio seguinte. O desempenho será medido por três indicadores: retorno comercial — já garantido com oito marcas patrocinadoras —, atração de novos assinantes e dados de consumo que orientarão futuros projetos.
Produções ao vivo e conteúdo adulto
Campos destaca que a empresa vem testando formatos semelhantes em iniciativas como Caverna Encantada (SBT) e Paulo (Record), além de parcerias de cinema com a Globo. O executivo afirma que a experiência com transmissões de esportes como Libertadores, Premier League, NBA e NFL prepara o Disney+ para o fluxo de audiência que chega da TV aberta.
Imagem: Internet
Além do conteúdo familiar, a chegada do Hulu reforça a oferta para o público adulto, com séries premiadas como O Urso, novos realities e produções de variedades. O aplicativo receberá abas específicas para Disney+, Hulu e ESPN, além de uma seção “Para Você”, com recomendações personalizadas.
Preço mantido
As mudanças de outubro não alteram o valor da assinatura no Brasil; o último reajuste ocorreu em junho. Nos Estados Unidos, a mensalidade sobe neste mês após a integração com o Hulu.
Com informações de TecMundo