Condenada em 2016 a 26 anos de prisão pelo assassinato e esquartejamento do marido, o executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, Elize Matsunaga vive hoje de forma reservada em Franca, interior de São Paulo, após obter liberdade condicional.
Da cela ao volante
Segundo o jornalista e biógrafo Ulisses Campbell, a ex-detenta chegou a complementar a renda realizando corridas pela plataforma TaxiMaxim, concorrente local da Uber. A informação foi confirmada pela própria empresa à CNN Brasil em 2023.
A companhia informou que exige apenas Carteira Nacional de Habilitação, veículo em bom estado, idade mínima de 18 anos e documentação regular, requisitos que Elize atendia. A ex-presidiária, que se cadastrou usando o nome de solteira Elize Araújo, manteve boa avaliação e não recebeu reclamações de usuários.
Novo ofício
Com a divulgação da atividade na imprensa, Elize deixou a profissão de motorista “há alguns anos” e passou a confeccionar roupas e acessórios para animais de estimação, trabalho que exerce atualmente para garantir o próprio sustento.
Relação com a filha
Mesmo em liberdade, a ex-condenada continua afastada da filha de 15 anos, entregue aos avós paternos logo após o crime, em julho de 2012. Os familiares de Marcos Matsunaga afirmam que o contato só será decidido pela jovem quando atingir a maioridade. Tentativas judiciais de Elize para restabelecer o vínculo foram negadas.
Imagem: Internet
História volta aos holofotes
O caso ganhou nova projeção com a série “Tremembé”, do Prime Video, que revisita o processo criminal. Em 2021, Elize já havia relatado arrependimento no documentário “Elize Matsunaga: Era uma Vez um Crime”, da Netflix.
Condenada inicialmente em regime fechado, Elize cumpriu dez anos antes de passar ao regime aberto, condição que obriga a manter endereço fixo e trabalho lícito.
Com informações de TecMundo

