Para quem ainda separa mentalmente “insetos” de “animais”, a biologia tem uma resposta direta: todo inseto é, sim, um animal. A afirmação vem da taxonomia, ramo da ciência que organiza os seres vivos em grupos hierárquicos.
Classificação em três níveis
Segundo os manuais de zoologia, qualquer organismo que faça parte do Reino Animalia é considerado animal. Dentro desse reino, há diversos filos; um deles é o Arthropoda, que reúne seres com exoesqueleto rígido e patas articuladas, como aranhas, crustáceos, centopeias e os próprios insetos.
Os insetos formam a classe Insecta, caracterizada por:
- corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen;
- um par de antenas;
- três pares de patas, totalizando seis.
Por que existe a confusão?
Na linguagem cotidiana, o termo “animal” costuma remeter apenas a vertebrados, como cães, aves ou peixes, enquanto “inseto” fica reservado a pequenos invertebrados. Essa distinção cultural não encontra respaldo na ciência, que considera uma formiga tão animal quanto um leão.
Especialistas usam um exemplo simples para explicar o equívoco: dizer que vai ao mercado comprar “comida e frutas” sugere que frutas não são comida, embora sejam. Da mesma forma, todo inseto é um animal, mas nem todo animal é um inseto.
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A compreensão correta da classificação ajuda a evitar confusões e reforça que todos esses organismos — do menor besouro ao maior mamífero — compartilham o mesmo reino biológico.
Com informações de Olhar Digital
