Robôs digitais que antes executavam tarefas de forma independente dentro das empresas agora passam a trocar informações e coordenar processos em tempo real. A mudança é resultado da combinação entre RPA (Automação Robótica de Processos), inteligência artificial e plataformas integradas, criando um ecossistema em que diferentes automações trabalham em rede.
Mercado em expansão acelerada
O avanço não é apenas tecnológico, mas também econômico. O setor global de RPA, avaliado em US$ 13,86 bilhões em 2023, alcançou US$ 18,18 bilhões em 2024 e deve superar US$ 22 bilhões em 2025. Até 2032, a expectativa da consultoria Fortune Business Insights é de que o segmento some US$ 72 bilhões, registrando crescimento médio anual de 18,2%.
Como funciona a nova interação
No dia a dia corporativo, um bot pode extrair dados financeiros, repassar automaticamente as informações a outro responsável por consolidá-las e, em seguida, acionar uma inteligência artificial para gerar relatórios em linguagem acessível — tudo sem intervenção humana ou planilhas intermediárias. Em hospitais, softwares já permitem que robôs de entrega negociem rotas entre si, evitando bloqueios e reduzindo o tempo de deslocamento.
Papel humano redefinido
A integração das automações redesenha a participação dos profissionais. Enquanto as máquinas assumem velocidade e precisão, as pessoas ficam responsáveis por criatividade, análise crítica, empatia e decisões estratégicas.
Desafios de governança
Com robôs capazes de dialogar e tomar decisões em conjunto, questões de governança, ética e segurança ganham importância. Definir quais processos podem ser autônomos, quais exigem supervisão humana e como assegurar que a tecnologia beneficie os negócios e as pessoas são pontos centrais dessa nova fase.
Imagem: ktsdesign
O avanço dos robôs conversacionais marca uma virada na automação corporativa: eles deixam de ser operadores isolados para atuar como parceiros que se comunicam e otimizam operações em diversas áreas.
Com informações de Olhar Digital
