Responsável por mais de 500 funções vitais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o fígado pode sofrer danos silenciosos provocados por comportamentos diários aparentemente inofensivos. Especialistas apontam sete hábitos que, quando mantidos a longo prazo, favorecem inflamações, acúmulo de gordura e até insuficiência hepática.
1. Consumo excessivo de álcool
Bebidas alcoólicas em grandes quantidades provocam inflamação nas células hepáticas e dificultam a absorção de nutrientes. Com o tempo, o órgão perde capacidade de regeneração, abrindo caminho para hepatite, cirrose e outras doenças graves.
2. Dieta rica em gorduras trans e saturadas
Alimentos fritos e ultraprocessados sobrecarregam o metabolismo e favorecem a esteatose hepática. O acúmulo de gordura no órgão gera estresse oxidativo, podendo evoluir para fibrose ou insuficiência hepática.
3. Excesso de suplementos proteicos
Produtos concentrados, como o whey protein, facilitam o consumo elevado de proteína. O fígado participa do metabolismo desses nutrientes e pode ficar sobrecarregado pelo volume de resíduos gerados, aumentando o risco de problemas hepáticos e renais.
4. Uso indiscriminado de analgésicos
Medicamentos como o paracetamol, quando ingeridos sem orientação médica, estão entre as principais causas de icterícia súbita e insuficiência hepática, de acordo com pesquisa do National Center for Biotechnology Information (NCBI).
5. Ingestão exagerada de certos chás
Ervas com compostos potencialmente tóxicos, a exemplo do chá-verde em doses elevadas, podem produzir substâncias nocivas ao fígado. O risco aumenta quando o consumo diário ultrapassa vários copos ao longo do dia.
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6. Tabagismo
As toxinas do cigarro intensificam o estresse oxidativo, inflamam os tecidos hepáticos e agravam doenças preexistentes. O hábito também interfere na circulação e dificulta a oxigenação dos tecidos.
7. Sedentarismo
A falta de atividade física contribui para o acúmulo de gordura no fígado, favorece resistência à insulina e pode levar à evolução de quadros como cirrose e câncer hepático.
Evitar esses comportamentos, buscar orientação médica e adotar rotinas saudáveis são passos indicados por especialistas para preservar o funcionamento do segundo maior órgão do corpo humano.
Com informações de Olhar Digital
