O Web Summit 2025, marcado para novembro do próximo ano, já pressiona a infraestrutura aeroportuária da capital portuguesa. Operadores da aviação executiva relatam ausência de slots disponíveis para pousos e decolagens de jatos privados no Aeroporto Humberto Delgado, que opera no limite da capacidade.
Demanda acima da oferta
Com a previsão de chegada de milhares de empreendedores, investidores e executivos de todo o mundo, a procura por voos privados aumentou consideravelmente. Lisboa é classificada como aeroporto slot-restricted, exigindo autorização prévia para qualquer movimentação aérea, comercial ou privada. Durante o período do evento, esse limite impõe restrições que têm levado operadores a buscar alternativas fora da capital.
Recomendações da organização
Diante da escassez de horários disponíveis, a organização do Web Summit sugere que participantes considerem voos comerciais ou pousos em outros terminais. Entre as opções apontadas estão:
- Aeroporto de Cascais (Tires) – dedicado à aviação executiva, porém também com capacidade limitada;
- Aeroporto de Beja – localizado a cerca de duas horas de Lisboa, com ampla disponibilidade para jatos privados;
- Aeroporto de Faro – opção mais distante, mas com operação considerada fluida;
- Aeroporto do Porto (Francisco Sá Carneiro) – alternativa para voos internacionais, com ligação rodoviária rápida até a capital.
Debate sobre capacidade aeroportuária
A dificuldade em acomodar a aviação executiva reacende o debate sobre a falta de capacidade do principal aeroporto de Lisboa. Setores do mercado voltam a defender projetos de expansão ou a construção de um novo terminal destinado, também, à aviação de negócios.
Imagem: Internet
A edição de 2025 do Web Summit está confirmada para Lisboa entre 3 e 6 de novembro, período em que o fluxo aéreo deverá atingir picos semelhantes aos observados em grandes feriados. Sem novas medidas, operadores alertam para possíveis atrasos e custos adicionais na logística de deslocamento de participantes.
Com informações de Pplware