A Xiaomi divide seu portfólio de celulares em diversas famílias para contemplar usuários com necessidades e orçamentos distintos. As linhas Redmi, Poco e a série numerada da própria Xiaomi formam o núcleo da estratégia global, enquanto segmentos como Mix, Civi e Black Shark atendem nichos específicos.
Série principal da Xiaomi
Os modelos identificados apenas pelo nome “Xiaomi” mais o número da geração — exemplo, Xiaomi 15 — concentram as especificações premium da fabricante. Eles trazem processadores Snapdragon de topo, telas de alta taxa de atualização, carregamento ultrarrápido e conjuntos de câmera desenvolvidos em parceria com a Leica. A família se ramifica em quatro variantes:
- Padrão e Ultra: focam em desempenho máximo e fotografia avançada, sendo o Ultra a opção mais completa.
- Pro: oferece melhorias de hardware em relação ao modelo padrão, sem chegar ao patamar do Ultra.
- Lite: prioriza design fino e preço mais contido, com processador intermediário-premium.
- T e T Pro: posicionadas como “flagship killers”, equilibram alto desempenho e custo menor que a linha principal.
Redmi: foco em custo-benefício
A submarca Redmi mira o segmento de entrada e intermediário, entregando recursos essenciais a preços acessíveis. Os aparelhos costumam adotar processadores básicos ou intermediários, telas grandes e câmeras com inteligência artificial. A linha se divide em quatro grupos:
- Redmi: equilíbrio de preço e desempenho para tarefas diárias.
- Redmi A: opção mais barata, dedicada a funções básicas como chamadas e mensagens.
- Redmi C: avanço discreto sobre a série A, com visual mais moderno e câmeras ligeiramente melhores.
- Redmi Note: patamar intermediário com telas de alta taxa de atualização, processadores mais potentes e câmeras superiores.
Poco: desempenho a baixo custo
Lançada como Pocophone, a marca Poco tem proposta de levar hardware robusto a valores competitivos — conceito conhecido como “flagship killer”. Os aparelhos apostam em chipsets potentes, baterias grandes e telas com alta frequência. São quatro sublinhas:
- Poco C: entrada, voltada a tarefas simples.
- Poco M: intermediária, indicada para jogos leves e consumo multimídia.
- Poco X: intermediário-premium, com câmeras avançadas e desempenho elevado.
- Poco F: topo da submarca, equivalente aos Redmi K vendidos na China, trazendo processadores de última geração.
Linhas de nicho e exclusivas da China
Algumas famílias ficam restritas a mercados asiáticos:
- Mix Flip e Mix Fold: celulares dobráveis, respectivamente em formato concha e “livro”, equipados com hardware de topo.
- Civi: intermediário-premium voltado a design e fotografia, com construção leve e câmeras em parceria com a Leica.
- Black Shark: dedicada a jogos, traz sistema de resfriamento, botões físicos opcionais e carregamento de até 120 W.
Nomenclatura e cronograma de lançamentos
Os nomes dos aparelhos seguem um padrão de três partes: prefixo (Xiaomi, Redmi ou Poco), designação de série (A, C, M, X, F, T, Note, Flip, Fold) e número da geração. Números maiores indicam versões mais recentes. A empresa não adota calendário fixo; novos modelos chegam durante todo o ano, com destaque para a série principal lançada no fim do calendário chinês.
Imagem: Isabela Giantomaso
Suporte de software
Modelos premium vendidos a partir de 2024 recebem até quatro atualizações de Android e seis anos de patches de segurança. As linhas com mais prioridade em updates são a série numerada da Xiaomi, Redmi Note (a partir do Note 14) e Poco F (a partir do F7).
Com a segmentação, a Xiaomi cobre desde usuários que buscam aparelhos básicos até entusiastas por desempenho ou fotografia especializada, mantendo presença competitiva em todas as faixas de preço.
Com informações de Tecnoblog
